Descobrir novos lugares, visitar cidades interessantes, passear na natureza, relaxar junto ao mar, subir ao cimo das montanhas – viajar é, de um modo geral, um êxito moderno. A maioria das pessoas viaja para lugares bonitos para relaxar e recarregar as energias. No entanto, existe também um tipo de viagem completamente diferente – o chamado turismo negro.
O turismo negro leva os viajantes a lugares onde o objetivo não é o descanso e a regeneração da mente. Leva os viajantes para locais onde ocorreram desastres naturais ou provocados pelo homem. São lugares que tresandam a medo, sofrimento e morte. São castelos, cemitérios, campos de batalha, prisões e campos de concentração
. Os locais mais famosos que podem ser visitados por quem gosta de turismo negro são, por exemplo, o campo de concentração nazi de Auschwitl-Birkenau, na Polónia, e Terezin, na República Checa. Um local soterrado por catástrofes naturais e pela erupção do Vesúvio é Pompeia, em Itália. Uma catástrofe causada pela ação humana que teve efeitos de grande alcance tanto na vida de milhões de pessoas como no ambiente é a explosão da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia. O próximo destino dos viajantes que praticam o turismo negro pode ser a cidade de Nova Iorque, do outro lado da grande poça, e o National September 11 Memorial, no local do antigo edifício do World Trade Centre
.
O turismo negro inclui acontecimentos recentes, não necessariamente catástrofes com consequências incalculáveis. As pessoas vão visitar locais que foram atingidos por inundações, tornados, tempestades ou terramotos, ou que foram palco de assassínios, ataques terroristas, execuções ou suicídios.
Para alguns destes locais, são organizadas excursões de grupo, enquanto outros podem ser visitados individualmente. No entanto, o turismo negro não é para todos e requer uma certa dose de coragem e um temperamento forte.