Temos um problema à nossa frente, um desafio que precisa de ser resolvido. Mas é tão complexo que não consigo ver uma solução e não sei como o resolver. Mesmo que se pense numa solução, ela é demasiado complexa, demasiado cara, pouco prática, etc. Então, o que é que se pode fazer? O problema continua diante de nós como uma pedra, pesando-nos, arrastando-nos para as profundezas dos nossos poderes psíquicos, sem solução à vista e sem saber o que fazer. De facto, vêm-nos à cabeça um milhão ou dez milhões de pensamentos, mas em vez de tentarmos resolvê-lo, vem-nos outra coisa à cabeça.
Tomemos, por exemplo, o problema da construção de uma casa nova. Queremos construir uma casa o mais rápida, eficiente e eficazmente possível. Mas tudo o que podemos fazer é arranjar um pedreiro para colocar os tijolos um a um até que toda a casa esteja construída. Mas isso demoraria meses. Então, poderíamos trazer uma casa de madeira pré-fabricada e concluí-la em cerca de três meses. Em alternativa, podem mandar vir uma casa pré-fabricada, com as paredes completas, a cablagem, as janelas e tudo o resto, para que possam terminar e mudar-se uns dias mais tarde. Há ainda outra opção. Trata-se de mandar vir as células de construção e utilizá-las para construir a casa em poucos dias. Em alternativa, pode mandar importar uma chamada casa móvel e mudar-se assim que estiver instalada. Assim, há sempre uma maneira mais fácil de fazer alguma coisa.
Consideremos outro problema. Temos um sítio Web e precisamos de atrair visitantes para ele. Podemos debater-nos com este problema durante muito tempo, pesquisando e procurando formas de o fazer, e fazendo as primeiras tentativas tímidas, tudo sem grandes resultados. Em alternativa, podemos contratar um especialista e ele encarregar-se-á de tudo.
Seja o que for, sempre, só não devemos ter medo de admitir que não somos perfeitos, que há coisas que não conseguimos fazer. Esse é o maior triunfo, ter mais senso do que ego.